domingo, 29 de setembro de 2013

NA NOITE DE SÁBADO DEFESA CIVIL, 3º GBM E OUTROS ÓRGÃOS VISTORIARAM CASAS DE EVENTOS


Em mais uma etapa do trabalho de inspeção nas casas de eventos em Imperatriz, a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, SEPLUMA e representante da promotoria do consumidor realizaram vistoria em Seis pontos na cidade. todos foram notificados com pequenas ou grande falta ou falha, o estabelecimento detectado com a mais grave falta foi a CHÁCARA localizada na Vila Lobão, por venda de bebidas alcoólicas para menores de idade.



No momento da vistoria avia um evento de som automotivo, mais de 60% dos presentes eram menores de idade e todos ingerindo bebida alcoólica, as licenças foram confiscadas e de imediato suspensa a festa, a Policia Militar foi acionada, o relatório será encaminhado para as autoridades competentes.
  
       

sábado, 28 de setembro de 2013

DEFESA CIVIL E 3º GBM JUNTAMENTE COM OUTROS ÓRGÃOS IRÃO REALIZAR NESSE SÁBADO VISTORIA NAS CASAS NOTURNAS

Devido algumas casas noturnas não estarem abertas durante a vistoria da ultima quarta feira (25/09), a Defesa Civil e o 3ºGBM agendaram visita no horário da noite para este sábado (28/09), a partir das 20h. Para esta nova vistoria a Policia Militar e as promotorias do meio ambiente e do consumidor foram convidadas.


As vistorias é uma solicitação do promotor da vara do Meio Ambiente e Educação, Jadilson Cirqueira de Sousa.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

CÂMARA MUNICIPAL APROVA POR UNANIMIDADE TITULO À MÉDICA CONCEIÇÃO MADEIRA


Em sessão ordinária realizada nessa terça-feira (24), a Câmara Municipal de Imperatriz aprovou em única discussão e votação o Projeto de Decreto Legislativo nº 013/13, de autoria do vereador Esmerahdson de Pinho (PSDB), que outorga o título de Cidadã Imperatrizense à médica Conceição de Maria Soares Madeira.
Em entrevista, o vice-presidente da Câmara Municipal explicou à reportagem que o Projeto de Decreto Legislativo dá condições ao parlamentar indicar duas personalidades a receber cada uma a honraria do Mérito Legislativo e a de Cidadão Imperatrizense em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à sociedade de Imperatriz.

Esmerahdson de Pinho ressalta que a homenageada é natural de Codó (MA) e se formou em Medicina em Fortaleza (CE). "Ela (Dra. Conceição Madeira) chegou em Imperatriz em 1979, onde prestou um enorme serviço em vários hospitais, inclusive alguns já fechados, como a Policlínica e o Santa Isabel, sempre muito empenhada em prestar atendimento ao povo com muito carinho e dedicação", destacou.
Ele enfatiza o empenho e a luta da Dra. Conceição Madeira, atual secretária de Saúde de Imperatriz, para viabilizar o aumento do teto de repasse dos recursos financeiros do Ministério da Saúde a Imperatriz; implantação de novas unidades de saúde, como por exemplo, as do Camaçari e do Ouro Verde.
Além disso, argumenta o autor do Projeto, a secretária viabilizou a implantação do projeto denominado "Consultório na Rua", trabalho que atua fortemente na saúde mental que passou a criar as residências terapêuticas, bem como descreveu inúmeras melhorias realizadas no maior hospital público do sudoeste do Maranhão, o HMI, o conhecido Socorrão.
"Essas ações estimularam que fizéssemos essa indicação para que a Dra. Conceição Madeira fosse homenageada com a concessão do título de Cidadã Imperatrizense", justifica ele, ao lembrar também o trabalho realizado pela Dra. Conceição Madeira quando assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), no período de 2009-2010. "Ali implantou vários projetos, entre eles o destacado Coral Curumim", concluiu. (Assessoria)

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

DEFINITIVAMENTE ACABOU O VERÃO OFICIAL 2013 EM IMPERATRIZ

VEJA A PRIMEIRA FOTO É DAS 8 HORAS DA MANHÃ, A SEGUNDA É DAS 14 E 30 DA TARDE, A TERCEIRA É DE INÚMEROS PERTENCES DOS BARRAQUEIROS QUAIS JÁ SE DESPEDEM DO PERÍODO DE VERÃO 2013, EM MEDIA 10 BARRAQUEIROS JÁ ESTÃO DESMONTANDO SUAS ESTRUTURAS.



  

A PREFEITURA ATRAVÉS DA DEFESA CIVIL JÁ AUTORIZOU A CITELUZ RETIRAR TODA ESTRUTURA ELÉTRICA NAS DUAS PRAIAS, AÇÃO QUAL SERÁ REALIZADA LOGO NO AMANHECER DE SEXTA FEIRA.

COM AUMENTO DA VAZÃO DAS HIDRELÉTRICAS A ÁGUA DO RIO TOCANTINS VOLTA A OCUPAR AS AREIAS DAS PRAIAS

O RIO TOCANTINS AMANHECEU NO DIA DE HOJE AVANÇANDO EM TODA EXTENSÃO DE AREIA DAS PRAIAS DO CACAU E DO MEIO, A DEFESA CIVIL JÁ PROVIDENCIOU O DESLIGAMENTO DA ENERGIA ELÉTRICA NAS DUAS PRAIAS. NO FINAL DO DIA A DEFESA CIVIL IRÁ AVALIAR A SITUAÇÃO ATRAVÉS DAS NOVAS VAZÕES VINDAS DA UHE.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

HIDELTRICA DE MARABÁ: MATÉRIA ESPECIAL DESVELA IMPACTOS


O jornalista Chagas Filho publica na edição desta quinta-feira (25) do Jornal Opinião e aqui no Marabá Notícias, matéria extensa sobre os impactos ambientais, sociais e econômicos do Projeto de Aproveitamento Hidrelétrico de Marabá. Vale conferir:

Ribeirinhos e indígenas ficam à margem do progresso
Pior do que ser obrigado a deixar suas terras e abandonar suas raízes é não ter para onde ir quando isso acontece. Esta é a situação de quase todas as 10 mil famílias que moram em 11 cidades de três Estados, que serão atingidas pelo projeto de aproveitamento hidrelétrico de Marabá (PA).
A nova barragem, com capacidade para 2.160 megawatts de potência, deve começar a ser construída entre 2014 e 2015, para cumprir o cronograma da Empresa de Pesquisa Energética, que estipula funcionamento para o ano de 2021.
E enquanto nos gabinetes da Eletronorte e da Camargo Correia, os executivos fritam os miolos com equações que vão definir os custos e receitas para mais um grandioso empreendimento, nas comunidades que serão atingidas a ficha ainda não caiu: a maioria dos moradores segue sua rotina normal, vivendo e sobrevivendo do rio e das vazantes, sem se dar conta de que esse estilo de vida está com os dias contados.
Os debates em torno da construção de mais esta barragem, que integra um conjunto de obras de aproveitamento dos rios brasileiros, ainda são muito tímidos. Representantes de áreas indígenas, quilombolas e ribeirinhos sabem que o projeto será construído e se limitam agora a debater as compensações financeiras para os atingidos. Mas até isso é difícil.
Segundo o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o grande problema é que no Brasil não existe um marco legal que defina o conceito de atingido; quem define quem é atingido e quanto cada um vai receber é o consórcio construtor, mas quem ganha a licitação para construir barragens é quem oferece o menor custo no quilowatt de energia. “Isso significa que as questões sociais e ambientais são reduzidas ao máximo”, alerta Rogério Hohn, coordenador do MAB em Marabá.
Para provar o que diz, o ativista denuncia que em todo o Brasil há pelo menos um milhão de atingidos por barragens e, desse total, nada menos de 700 mil nunca receberam qualquer tipo de indenização.
Existem casos emblemáticos de pessoas que foram despejadas de suas terras na década de 1980 para a construção da Usina Hidrelétrica der Tucuruí, que nunca receberam um tostão sequer, que hoje moram no Assentamento 1º de Março, em São João do Araguaia, e que agora (adivinhe) serão despejadas novamente por outra barragem.
O pior, segundo Hohn, é que quem denuncia esse tipo de situação é taxado como radical e contra o desenvolvimento. “Não somos contra a construção de hidrelétricas; somos contra o modelo de construção que existe no Brasil”, explica.
Desenvolvimento para quem?
O MAB explica que historicamente, no Brasil, o “negócio das barragens” tem sido muito lucrativo, sob vários aspectos. Primeiro porque pelo menos 80% das hidrelétricas são construídas com dinheiro público (leia-se BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – a partir de um recurso natural que pertence à nação).
Segundo porque, além de receber financiamento público, o consórcio construtor paga o empréstimo com o dinheiro da conta de energia, que é paga pelo consumidor. Aliás, ainda de acordo com o MAB, a tarifa brasileira é a quinta mais cara do mundo, mais onerosa até do que a de países cuja energia é térmica, que é uma energia mais cara.
Mas o catálogo de incoerências sociais não para por aí. Via de regra, os grandes consórcios construtores acabam aplicando noutros países os lucros obtidos a partir da energia hidrelétrica, enquanto as cidades atingidas pela construção desses empreendimentos são obrigadas a absorver o impacto populacional, que se intensifica nas ocupações urbanas, inchaço no sistema único de saúde e crescimento da violência.
Ao mesmo tempo, localidades próximas de barragens na Amazônia, como será o caso de Marabá, correm o grande risco de ficar sem energia elétrica. É o caso, por exemplo, de uma comunidade de 1.400 famílias de ribeirinhos que embora morem ao “pé” da Hidrelétrica de Tucuruí, ainda vivem à luz de vela. Isso acontece por conta do sistema de distribuição de energia existente no Brasil.
Remoção compulsória a troco de quê?
Quando se fala em construção de hidrelétricas, fala-se de milhares de hectares que serão inundados, engolindo casas, plantações, reservas indígenas e tudo que estiver no caminho do “progresso”.
No caso de Marabá, o centro histórico do município de São João do Araguaia será reduzido ao cume da igreja católica. Mas isso não é tudo. A localidade de Apinajés, também em São João, será mergulhada no esquecimento.
Uma tradicional colônia de pescadores, onde a população também explora as chamadas vazantes (roças que são cultivadas apenas no período de seca), será riscada do mapa e seus moradores “convidados” a procurar outro tipo de atividade, embora culturalmente nunca tenham sido preparados para isso.
Na Vila Espírito Santo, em Marabá, o paredão de concreto e aço vai rasgar a comunidade ao meio. Um lado vai virar barragem, o outro será canteiro de obras. Não vai ter espaço para ninguém morar.
Fatalmente, grande parte dos moradores vai acabar acumulando as periferias da cidade, aumentando a procura pelo aparelhamento do Estado: habitação, saúde, moradia, escolas. Mas terá o Estado capacidade para absorver toda essa demanda?
Já na Reserva Indígena Mãe Maria, em Bom Jesus do Tocantins, o prejuízo será considerável, pois a área a ser inundada é rica em caça e é lá também que fica a maior parte das árvores de onde são feitas as pontas de flecha.
Além disso, a aldeia já sofreu impactos de toda sorte: Estrada de Ferro Carajás, Rodovia BR-222, dois linhões da Eletronorte e agora uma linha de empresa de telefonia móvel. Trata-se da reserva indígena mais impactada do Brasil.
O paradoxo quilombola
Um dos casos de impacto que mais chamam atenção envolvendo a Hidrelétrica de Marabá é a Vila de São Vicente, uma ilha habitada por quilombolas no município de Araguatins, no Estado do Tocantins.
A peculiaridade do local reside no fato de que a comunidade está em pleno processo de reconhecimento jurídico pelo governo federal como Comunidade Quilombola. Mas, exatamente agora, essa comunidade será finalizada.
A informação foi repassada pelo sociólogo Cristiano Bento da Silva, que faz mestrado em Dinâmicas Territoriais da Amazônia, pela Universidade Federal da Amazônia (UFPA), e que tem estudado todos esses impactos.
Compensações irrisórias ou inexistentes
Quando se fala em remoção forçada de famílias de seu lugar de origem, em moldes que não foram vistos sequer no regime militar, pensa-se logo que tudo isso vai gerar uma indenização, para que as pessoas não deixem seus lares de mãos abanando. Mas nem sempre isso é garantido na prática.
Existem vários fatores que dificultam o pagamento de indenizações. O primeiro deles está ligado a um problema muito comum no sudeste do Pará e noutras parte da Amazônia: a falta de titulação das terras.
Sem esses documentos, o morador de área atingida pela barragem encontrará dificuldade para ter acesso a uma indenização justa, ao mesmo tempo em que será obrigado a deixar o seu lar.
Existem outros fatores além desse. Cristiano Bento observa outro ponto esquecido pelos consórcios construtores: “A história das pessoas naquele lugar nunca poderá ser indenizada. Isso nem entra nas discussões sobre indenização”.
Sem contar com o fato de que as pessoas não têm direito de dizer se querem ou não sair dali. Elas terão de ir embora e ponto final.
Para o município atingido as compensações também são ínfimas. A Prefeitura de Marabá receberá pouco menos de R$ 300 mil por ano do consórcio construtor, o que não dá nem R$ 25 mil por mês. Mas terá de conviver com hospitais inchados, ocupações urbanas e escolas superlotadas.
Exemplo bem próximo de problema social ocasionado por hidrelétrica está em Belo Monte, onde cinco mil famílias migraram de áreas atingidas para a periferia da cidade de Altamira. Quem é capaz de calcular esse tipo de impacto?
Prefeitura fiscalizará cumprimento de condicionantes
Ouvido pela reportagem, o prefeito João Salame disse que existe um grupo de estudo envolvendo a Eletronorte e representantes do município que está avaliando os impactos e as condicionantes do empreendimento.
“Nós também entendemos como absolutamente fundamental que as eclusas sejam construídas, que os impactos sejam mitigados, que se elabore um plano de desenvolvimento econômico-sustentável para o município a partir do empreendimento”, declarou o prefeito.
Ainda de acordo com ele, a nova barragem não pode cometer os mesmos erros que foram cometidos quando da construção da Hidrelétrica de Tucuruí, mas entende que é importante a geração de energia hidrelétrica porque é a fonte mais limpa que existe. “Desde que as condicionantes ambientais, sociais e econômicas sejam atendidas, não vejo problema”, afirma.
Os números frios da Hidrelétrica
A hidrelétrica de Marabá está planejada para ser construída distante 4 km a montante da Ponte Rodoferroviária do Tocantins. O custo da obra está estimado em R$ 12 bilhões, com um prazo de construção médio de oito anos.
Esta hidrelétrica terá capacidade de produção de 2.160 MW, tornando-se um aporte considerável para o Sistema Interligado Nacional. Em âmbito local fornecerá energia para empreendimentos siderúrgicos, ampliação das minas de ferro e cobre e projetos do parque de Ciência e Tecnologia de Marabá.
A hidrelétrica formará um lago 3.055 km² – bem maior do que o lago formado pela hidrelétrica de Tucuruí. Serão inundados 1.115 km² de terras (mais de 110 mil hectares de terras férteis).
O empreendimento atingirá 11 municípios em três estados: Pará (Marabá, São João do Araguaia, Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia, Nova Ipixuna, Palestina do Pará); Tocantins (Ananás, Esperantina e Araguatins) e Maranhão (São Pedro da Água Branca e Santa Helena).
A barragem atingirá indígenas, quebradeiras de coco babaçu, pescadores, assentados, ribeirinhos, moradores de povoados e das cidades.
MAB denuncia exploração predatória
A construção de barragens no Brasil, segundo o MAB, tem causado inúmeros impactos sociais e ambientais à população e ao meio ambiente. Segundo estudos, já se construíram mais de duas mil barragens no Brasil, expulsando mais de 1 milhão de pessoas de suas terras e alagando mais de 3,4 milhões de hectares de terras férteis.
Segundo estudos de viabilidade, prevê-se a construção de mais de 1.400 novas barragens até 2030, sendo que mais de 300 estão em solos amazônicos, para atender às empresas multinacionais.
“Essas barragens têm mostrado que a energia gerada serve para atender as grandes indústrias multinacionais instaladas aqui, que pagam 10 vezes a menos de tarifa que o povo brasileiro. A Hidrelétrica de Marabá também tem essa finalidade”, diz documento assinado pelo MAB.
Em lugar de gerar desenvolvimento, emprego e oportunidades para a região, significa gerar energia para as grandes indústrias de mineração da região e regiões mais desenvolvidas do país.
“E o povo só fica com os impactos e as migalhas desses projetos. São mais de 10 mil famílias que serão atingidas. E para onde vão essas famílias?” É a pergunta que o MAB faz.
Paraísos naturais: Tudo isso vai acabar
Quem mora em Marabá e municípios vizinhos, ou mesmo quem vem de fora da cidade ou do Estado, em busca de sossego nos meses de veraneio já descobriu o caminho das pedras, ou melhor: das praias. Tudo isso vai acabar.
Ao invés de atravessar o Rio Tocantins com destino à Praia do Tucunaré, o caminho é pela estrada de chão que margeia a Estrada de Ferro Carajás, seguindo na divisa do município de Bom Jesus do Tocantins. Depois de pouco mais de 20 km de viagem, basta virar à direita numa das várias entradas para se avistar o paraíso: são praias de água doce e límpida, que acolhem o veranista mais sossegado. Tudo isso vai acabar.
Ali existe um conjunto de praias denominadas de Sossego, Lençol, Cari e Cametauzinho, com uma pequena população ribeirinha que acolhe os turistas, aluga barracas de palha fincadas na areia e também oferece estacionamento sombreado para os motoristas mais preocupados com os veículos. Tudo isso vai acabar.
Eletronorte afirma que indenizações serão justas
Em Visita a Marabá, onde mantiveram audiência com vereadores, representantes da Eletronorte garantiram que os impactos sociomabientais provocados pela construção da Hidrelétrica de Marabá, que deve iniciar em 2014, serão minimizados, a começar pela indenização dos atingidos pelo projeto.
Segundo o superintendente de Meio Ambiente da Eletronorte, Antônio Coimbra, a intenção é manter na medida do possível a rotina e a cultura dos ribeirinhos, que serão atingidos pela barragem: “Esse tem que ser um objetivo que a gente tem que alcançar. Ou seja: não se pode chegar, impactar e deixar a pessoa numa situação ruim. Esse é um objetivo que a gente te que seguir, por isso estamos com esse diálogo”.
Perguntado se a Eletronorte vai conseguir alcançar essa meta, já que até hoje, três décadas depois, ainda há problemas relacionados à indenização de atingidos pela hidrelétrica de Tucuruí, Coimbra afirma que os parâmetros de indenização mudaram e isso garante uma indenização mais justa.
“Em Tucuruí foram indenizados aqueles que perderam suas propriedades. O que acontece é quem, às vezes, a propriedade era muito simples, então a indenização foi pelo valor patrimonial, que foi baixo, mas hoje diante dessa nova realidade em que a gente tem um conceito de atingido e não mais de expropriado, a indenização é feita de modo que haja uma recomposição da vida atual, tanto em termo de valor quanto em termo de condições morais de a pessoa residir e assim por diante
Ainda de acordo com ele, será construído um dique de 11 km de extensão margeando o Rio Tocantins, com objetivo de diminuir o tamanho da área que será alagada.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

PRAIAS MOVIMENTADAS NO FINAL DE SEMANA (A prefeitura mantém a mesma estrutura de segurança, com exceção do palco e som)

Como as águas do rio Tocantins não tiveram nenhuma alteração, a Prefeitura de Imperatriz, por intermédio da Superintendência Municipal de Defesa Civil, atendendo apelo da população e dos barraqueiros, decidiu pela continuação do período do veraneio, que se estenderá até suba o nível do rio Tocantins. 

 De acordo com o superintendente municipal de Defesa Civil, Francisco das Chagas Silva, o Chico do Planalto, aproximadamente três mil pessoas frequentaram as praias do Cacau e do Meio, os dois balneários pertencentes ao município de Imperatriz, que recebem todo o benefício do poder público municipal.
 Para que os banhistas possam se divertir com toda segurança, a Defesa Civil mantém a área de banho marcada com bóias, sob a constante vigilância de 30 guardas vidas. Destes, 22 se revezam durante os finais de semana na praia do Cacau, considerada a mais extensa, enquanto 8 deles protegem os banhistas da praia do Meio. 
 Da mesma forma como iniciou, agentes de trânsito da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Setran) continuam aos domingos orientando os motoristas que se dirigem à praia do Cacau. Enfermeiros do SAMU continuam a postos na barraca da Defesa Civil para prestar os primeiros socorros e encaminhar as pessoas, em casos de acidente.
 Como informa Chico do Planalto, muito embora tenha caído o número de pessoas que procuram as praias de Imperatriz, os barraqueiros estão satisfeitos, pois estão vendendo satisfatoriamente, afastando o fantasma do prejuízo que sofreriam no caso de uma enchente. “Tanto barraqueiros, como os barqueiros, estão faturando nos fins de semana”, afirma o superintendente.

 Chico do Planalto assevera, ainda, que a maior satisfação do prefeito Sebastião Madeira prende-se ao fato de que a segurança estabelecida pela Defesa Civil, com apoio do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Marinha do Brasil, proporcionou um veraneio tranquilo, sem acidentes, sem incidentes e, sobretudo, sem mortes. “Sem dúvida estamos vivendo o mais seguro dos veraneios”, finaliza Chico do Planalto. 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

SEGURANÇA NAS PRAIAS DO CACAU E DO MEIO É PRIORIDADE DO GOVERNO MADEIRA

Em mais um final de semana a prefeitura através da Defesa Civil disponibilizou toda segurança aos banhistas nas praias do Cacau e do Meio.  AS MESMAS SEGUEM COM ILUMINAÇÃO ELÉTRICA, LIMPEZA DIÁRIA, BANHEIRO QUÍMICOS, POLICIA MILITAR, SETRAN, BOMBEIROS, GUARDAS VIDAS, CENTRO DE ZOONOSE, SAMU 192, ÁREA DE BANHO DEMARCADA E AGENTES DA DEFESA CIVIL!!!!!!!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

COMUNICADO

A superintendência da Defesa Civil e a CPL (Comissão Permanente de Licitação) passaram a funcionar na Rua Dom Cesário, 360, entre ruas Bahia e Minas Gerais no Bairro Maranhão Novo.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

CESTE EXPLICA SOBRE OSCILAÇÕES DO RIO TOCANTINS

Nesta terça-feira (10), em uma coletiva de imprensa, o gerente do Consórcio Estreito Energia (Ceste), João Resek, esclareceu os motivos que levaram à oscilação do Rio Tocantins e, consequentemente, à redução da temporada de praias na Região Tocantina. Na ocasião, estiveram presentes, o superintendente da Defesa Civil, Francisco das Chagas e o representante do 3º GBM de Imperatriz, Major Leandro.

O gerente da Ceste, João Resek, explicou que o aumento no nível do rio foi em decorrência a uma decisão do ONS (Operador Nacional do Sistema). Uma vez que todas as hidrelétricas do país são interligadas e a usina respeita o ciclo da região.
“Tanto em período de chuva quanto de seca haverá o aumento da vazão, porque a hidrelétrica é uma usina de fio d´água e está conectada no Sistema Nacional. Em razão do apagão que ocorreu no dia 28 de agosto no nordeste houve a necessidade de aumentar a geração de energia para atender a demanda, e consequentemente, houve um aumento na vazão das turbinas da hidrelétrica de Estreito”, explicou o gerente.
João Resek, explicou ,ainda, que no fim de semana o consumo de energia cai em todo o país e a hidrelétrica de Estreito armazena água, com isso o nível das águas diminui e as praias da região reaparecem.
O superintendente da Defesa Civil, Francisco das Chagas, disse que não tem como prever quando o rio irá aumentar o nível e que os imperatrizenses têm que se adequar à nova realidade vivenciada no período de veraneio. “Nós temos que nos adaptar à nova realidade do Sistema, até, porque é Nacional. O fim do período veraneio não é culpa do município e da Defesa Civil, mas estamos acompanhando todo o processo para garantir a segurança dos banhistas”, afirma o superintendente.
O superintendente garantiu, ainda, que será mantida toda a estrutura para o lazer dos banhistas: os guardas-vidas, a área demarcada, energia elétrica, limpeza, Samu, Corpo de Bombeiros, Setran, enfim toda estrutura, menos o palco. “As pessoas precisam ter a compreensão e respeitar quando avisarmos que terá um aumento das águas no rio Tocantins por uma questão de segurança”, finaliza.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

COLETIVA EXPLICARÁ A OSCILAÇÃO DO RIO TOCANTINS (Participam da entrevista coletiva representantes do Ceste, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros.)

Será realizada amanhã (10) uma coletiva de imprensa com representantes do Consórcio Estreito de Energia (Ceste), que opera a hidrelétrica de Estreito, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde. O principal objetivo é explicar para a sociedade a oscilação do Rio Tocantins por causa da vazão da hidrelétrica, além do funcionamento técnico.

No dia 1º de setembro, o superintendente da Defesa Civil, Francisco das Chagas, havia anunciado o fim do período de veraneio por causa do alto volume de água liberado pela hidrelétrica. Depois houve uma reduzida, o que possibilitou a continuidade das parias no rio. Na coletiva, gerente operacional da hidrelétrica, João Resek, vai explicar esse processo.
De acordo com Francisco das Chagas, toda a estrutura de iluminação, barracas, banheiros, guarda-vidas e agentes de trânsito permanecem nas praias do Meio e do Cacau até o fim do período de veraneio.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

DEFESA CIVIL SOLICITA REUNIÃO COM DIRETORES DO CONSORCIO ESTREITO ENERGIA - USINA HIDRÉLETRICA DE ESTRITO

Em oficio protocolado na data do dia 30/08/13 as 11: horas ao CONSORCIO ESTREITO ENERGIA - CESTE USINA HIDRELÉTRICA DE ESTREITO FOI AGENDADA PARA HOJE SEXTA FEIRA AS 15 HORAS NA SEDE DA UHE, UMA REUNIÃO, NA PAUTA  FLUXO DE INFORMAÇÕES REMETENTES CONDICIONADAS A OPERAÇÃO DAS VAZÕES DEFLUENTES.
O superintendente Municipal da Defesa Civil estendeu o convite ao comandante do 3º GBM Coronel Figueredo para também participar da mesma. 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

POLICIA FEDERAL APREENDE DONO DE COMPRA PREMIADA, O MESMO QUE DEU UM GOLPE EM MILHARES DE PESSOAS EM IMPERATRIZ

Nesta terça-feira por volta das 6 horas, agentes da Polícia Federal chegaram em uma residência próxima ao antigo Hospital Bom Pastor, e só por volta das 9:30hs saíram levando quatro pessoas, dois homens e duas mulheres, um deles, Roney Bonfim, é proprietário de Compras Premiadas em Mato Grosso (de onde partiram as denúncias) e também na região do mearim .


No entanto, seu cunhado conhecido como irmão Lisboa já havia sido preso. Os agentes também estiveram em outra residência na Rua Frederico Leda, centro de Bacabal.

A família a Bonfim já trás desde o patriarca, o velho já falecido, um rol de problemas com a justiça em sua petulância quanto os simples mortais. Onde o velho fazendeiro e carrasco tinha a fama de coronel e de humilhar literalmente a população que o servia e do entorno de suas fazendas em Lago Verde, aqui próximo a Bacabal. Tudo parece que parte dos herdeiros continuam o legado.



Operações como esta, já é de conhecimento de longas datas, de busca e apreensão. Vale ressaltar que tais ações da policia federal típica como esta acabam simplesmente como um carnaval sem sentido, ou seja, nada resulta, na verdade há quem diga que o estardalhaço que a policia federal faz quando assim age se justifica somente pela gorda diária que os agentes ali ganham, o que eles querem na verdade é só mídia, aparecer, quando tais operações não resultam em nada além do circo visto continuamente. É o do nada na terra do nunca como parafraseia o roqueiro Lobão, justiça então, estamos é longe.



Fonte: Jornal O Mearim

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Águas de hidrelétrica vão engolir município que é refúgio ecológico

Com 13 mil habitantes, São João do Araguaia espera início das obras


O nome da hidrelétrica é Marabá, mas é São João do Araguaia, às margens do Tocantins, que teme desaparecer sob as águas. Nascido como povoado em 1779, o hoje município de 13 mil habitantes faz parte da lista dos 12 que serão afetados pela futura UHE Marabá — cinco no Pará, cinco no Tocantins e dois no Maranhão. O que a população sabe de mais concreto é que a Prefeitura começou a providenciar escrituras dos imóveis, já que a maioria não tem título definitivo, para facilitar o processo de indenização.

— A gente sabe muito pouco, porque quem vem aqui são apenas técnicos de empresas terceirizadas. Sempre tivemos dúvidas sobre a construção, por causa da questão ambiental. Mas, de cinco anos para cá, disseram que vão construir mesmo. São dezenas e dezenas de comunidades ribeirinhas e 18 ilhas naturais que devem desaparecer — diz Emiliano Soares de Souza, secretário de Administração da Prefeitura.
Com os estudos de viabilidade técnica, econômica e socioambiental em andamento, nada é certeza em relação à cidade. A única coisa certa é que a UHE Marabá está prevista no Plano Decenal de Expansão da Energia 2011-2020 (PDE) para entrar em operação em novembro de 2019, com investimento de R$ 4,2 bilhões a partir de 2014.
70% dos imóveis devem ser atingidos
A capacidade de 2.160 MW coloca a UHE de Marabá em terceiro lugar entre as grandes novas hidrelétricas a serem instaladas na Amazônia. Sua área de alagamento prevista é de 1.014 km². Ou seja, um reservatório bem maior do que o da UHE de São Luiz do Tapajós, a próxima a ser licitada, que deve gerar quase o triplo (6.133 MW) e alagar 722,25 km². A estimativa é que pelo menos 10 mil famílias (ou 40 mil pessoas) sejam afetadas, além da reserva indígena Mãe Maria, no Pará.
— A gente não sabe a proporção do alagamento. Tem uma ideia. Aqui no centro, na sede do município, são 1.100 a 1.200 imóveis e 70% devem ser atingidos — diz Souza.
O prédio da prefeitura de São João do Araguaia deve ser o primeiro a desaparecer sob as águas. A construção antiga, na pracinha central da cidade, é colada ao leito do Tocantins. A poucos quilômetros do centro de São João do Araguaia fica também o Bico do Papagaio, onde os rios Araguaia e Tocantins se encontram. O lugar, uma espécie de refúgio ecológico, é o marco da divisa entre Tocantins, Pará e Maranhão.
Maria Neri Gonçalves Silva, 78 anos, mãe de 16 filhos, dez que “vingaram”, diz que já foi visitada pelo “pessoal da Eletrobras”.
— Pegaram a documentação do terreno para cadastrar. Disseram que só vão indenizar casa de tijolo. Quem tem casa de madeira e barro vai receber só um agrado — diz ela. — Se vier a água, o jeito é sair. Senão, morre afogada.
O filho Messias relata que os técnicos disseram que voltariam para medir o lote, mas ainda não voltaram. Para ele, se a usina vier, eles terão de sair de qualquer forma, mesmo que a casa, a 400 metros do rio, fique fora das águas.
— A usina se chama Marabá, mas acaba mesmo é com São João. Mas eu acredito que Deus não vai fazer isso com a gente. São João Batista, Nossa Senhora de Nazaré. A gente tem que ter fé — diz Amujaci Oliveira dos Santos, 72 anos.
Na avaliação do secretário de Administração, a barragem só vai ser instalada no limite com Marabá para que os royalties do empreendimento sejam divididos.
— São João é que vai ser atingido, mas Marabá terá direito aos royalties e benefícios.
Aos 84 anos, Raimundo Bispo dos Santos, 50 anos de casado com Amujaci sem nunca ter arredado o pé de São João do Araguaia, conta que já fez de tudo por ali.
— Primeiro era o castanhal, depois tudo passou a ter dono e acabou. A gente era quase escravo. Depois, veio o diamante. A gente mergulhava de “folêgo”, escavava o fundo do rio para tirar as pedras e achava! Peguei muito diamante para o Osvaldo Mutran — relembra Santos, referindo-se ao ex-prefeito de Marabá e ex-deputado estadual, mais conhecido como Vavá Mutran.
Além de São João do Araguaia, comunidades ribeirinhas serão atingidas em São Pedro da Água Branca (MA), Vila Nova dos Martírios (MA) Ananas (TO), Araguatins (TO), Buriti do Tocantins (TO), Esperantina (TO), São Sebastião do Tocantins (TO), Bom Jesus do Tocantins (PA), Brejo Grande do Araguaia (PA) e Palestina do Pará (PA). Segundo o prefeito de Marabá, João Salame, o impacto nas comunidades do município será muito pequeno. A barragem deverá ficar a montante da ponte rodoferroviária de Marabá, uma espécie de cartão postal da cidade.

Do: PORTAL ATIVO

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

CHEGA AO FIM PERIODO DE VERANEIO NAS PRAIAS DO CACAU E DO MEIO

O anúncio foi feito pela superintendência da Defesa Civil de Imperatriz

IMPERATRIZ- O superintendente da Defesa Civil, Francisco das Chagas Silva, anunciou na manhã deste domingo (º1), o fim do período de veraneio nas praias do rio Tocantins, que durou exatamente 27 dias. O motivo foi a evasão da hidrelétrica de Estreito, pelo Consórcio Estreito de Energia (Cest), que está entre 1700 a 1800 m³ de água por segundo.

Segundo, Francisco das Chagas Silva, toda a estrutura de palco, iluminação, barracas, banheiros, será retirada das praias do Meio e do Cacau. Os guarda-vidas não estarão mas no local e não terá área de banho demarcada. Até hoje, a Defesa Civil permanece nas praias orientando sobre encerramento do período de veraneio e alertando os banhistas sobre os riscos, que eles enfrentam em ir para o rio sem nenhum tipo de segurança, com os órgãos responsáveis.

Segundo os relatórios, este ano, os bancos de areia que surgiram e formaram a praia do Cacau ocupam uma área de 30% menor que o espaço do ano passado. No ano passado as praias permaneceram durante 44 dias, o período foi maior no ano de 2009, com duração de 65 dias. De acordo com Francisco das Chagas, evasão da hidrelétrica foi uma autorização nacional para o aumento de produção de energia no país.

domingo, 1 de setembro de 2013

HIDRELÉTRICAS FINALIZAM PERÍODO DE VERANEIO EM IMPERATRIZ

HOJE DOMINGO A PRAIA DO CACAU E DO MEIO AMANHECERAM PRATICAMENTE COBERTA POR ÁGUA, MAIS DE 70% DE TODAS AS BARRACAS NO SEU INTERIOR ESTAVAM OCUPADAS COM ÁGUA ALEM DO PALCO E POSTEAMENTOS DE ELETRIFICAÇÃO, COM ESSA SITUAÇÃO DECIDIMOS DESLIGAR A ENERGIA GERAL DA PRAIA DO CACAU E DO MEIO, MESMO COM ESSAS CONDIÇÕES UMA MULTIDÃO LOTOU A PRAIA DO CACAU. JÁ POR VOLTA DAS SEIS DA TARDE A ÁGUA JÁ ESTAVA SE AFASTANDO DE TODAS AS BARRACAS, PALCO E DOS POSTES, VISANDO NÃO FORÇAR A BARRA E ACABAR COM ESSA SITUAÇÃO ESTRESSANTE E DE RISCOS VAMOS DÁ POR ENCERRADO O PERÍODO OFICIAL DE VERANEIO 2013. LEMBRANDO QUE MESMO COM TODA A DIFICULDADE E OS RISCOS TRABALHAMOS DURANTE TODO O DIA DE HOJE BUSCANDO A PROTEÇÃO DE DEUS E ELE COMO SEMPRE NOS CORRESPONDEU!!!!!!!!!!!