Ciro Gomes (PSB-CE/SP) está de volta. Excluído do tabuleiro presidencial, ele havia tomado chá de sumiço em 29 de abril.
Pedira licença na Câmara. Sem remuneração. E refugiara-se nos EUA. Retornou ao Brasil no sábado (29), informa sua assessoria.
Não tem agenda definida para os próximos dias. Como o período de licença já expirou (30 dias), espera-se que dê as caras no Congresso.
Lula, que ajudou a empurrar Ciro para fora do tabuleiro sucessório, providenciou para o “aliado” um mimo monetário.
Mandou liberar a verba de uma emenda que Ciro pendurara no Orçamento. Coisa de 6,6 milhões.
Deve-se a informação aos repórteres Matheus Leitão e Lucas Ferraz.
Em notícia veiculada na Folha, a dupla informa que a liberação ocorreu em 21 de maio.
Oito dias antes do desembarque de Ciro no Brasil. Nessa data, aliás, o PSB federal, partido do ex-candidato, ratificou o apoio a Dilma Rousseff.
A emenda de Ciro, a única que ele apresentou no ano passado, tem destinação meritória.
O dinheiro vai ao caixa da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, órgão do governo do Ceará, gerido pelo irmão Cid Gomes (PSB).
Destina-se ao financiamento de um sistema de radares capaz de monitorar as chuvas no território cearense.
O valor original da emenda é maior: R$ 10 milhões. Mas um pedaço (R$ 3,3 milhões) já havia sido liberado. Duas parcelas de R$ 1,7 milhão.
Antes de submergir, Ciro ostentava uma retórica belicosa. Pendurara no sítio que mantém na web um artigo acerbo desde o título: “Ao Rei tudo, menos a honra”.
Em entrevistas, dissera que, ao imaginar que “vai batizar Dilma presidente”, Lula “viaja na maionese”.
Referira-se ao PMDB, sócio majoritário da mega-coligação governista, como “um ajuntamento de assaltantes”.
Repisara a tecla de que, sob Lula, a parceria PT-PMDB plantara um “roçado de escândalos”.
Dias atrás, depois de visitar Lula, em Brasília, o governador Cid Gomes disse que o irmão vai seguir a orientação do PSB. “Deve apoiar a Dilma”, afirmou.
Nesse contexto, a liberação da emenda é uma espécie de estímulo à fidelidade. Resta agora saber se um mês foi o bastante para dissolver os rancores do ex-presidenciável.
Pedira licença na Câmara. Sem remuneração. E refugiara-se nos EUA. Retornou ao Brasil no sábado (29), informa sua assessoria.
Não tem agenda definida para os próximos dias. Como o período de licença já expirou (30 dias), espera-se que dê as caras no Congresso.
Lula, que ajudou a empurrar Ciro para fora do tabuleiro sucessório, providenciou para o “aliado” um mimo monetário.
Mandou liberar a verba de uma emenda que Ciro pendurara no Orçamento. Coisa de 6,6 milhões.
Deve-se a informação aos repórteres Matheus Leitão e Lucas Ferraz.
Em notícia veiculada na Folha, a dupla informa que a liberação ocorreu em 21 de maio.
Oito dias antes do desembarque de Ciro no Brasil. Nessa data, aliás, o PSB federal, partido do ex-candidato, ratificou o apoio a Dilma Rousseff.
A emenda de Ciro, a única que ele apresentou no ano passado, tem destinação meritória.
O dinheiro vai ao caixa da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, órgão do governo do Ceará, gerido pelo irmão Cid Gomes (PSB).
Destina-se ao financiamento de um sistema de radares capaz de monitorar as chuvas no território cearense.
O valor original da emenda é maior: R$ 10 milhões. Mas um pedaço (R$ 3,3 milhões) já havia sido liberado. Duas parcelas de R$ 1,7 milhão.
Antes de submergir, Ciro ostentava uma retórica belicosa. Pendurara no sítio que mantém na web um artigo acerbo desde o título: “Ao Rei tudo, menos a honra”.
Em entrevistas, dissera que, ao imaginar que “vai batizar Dilma presidente”, Lula “viaja na maionese”.
Referira-se ao PMDB, sócio majoritário da mega-coligação governista, como “um ajuntamento de assaltantes”.
Repisara a tecla de que, sob Lula, a parceria PT-PMDB plantara um “roçado de escândalos”.
Dias atrás, depois de visitar Lula, em Brasília, o governador Cid Gomes disse que o irmão vai seguir a orientação do PSB. “Deve apoiar a Dilma”, afirmou.
Nesse contexto, a liberação da emenda é uma espécie de estímulo à fidelidade. Resta agora saber se um mês foi o bastante para dissolver os rancores do ex-presidenciável.
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