NOTAS SÃO EMITIDAS POR MICROEMPRESA QUE FICA NUM APARTAMENTO RESIDENCIAL. PRÁTICA PODE REPRESENTAR SONEGAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA.
Jornalistas e técnicos que trabalham na pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República são remunerados por meio de notas fiscais frias emitidas por uma microempresa sem funcionários, cuja sede fica num apartamento residencial. Segundo reportagem publicada nesta sexta (11) pelo jornal "Folha de S.Paulo", as notas são emitidas pela Cinco Soluções.
Segundo o jornal, a empresa Cinco Soluções foi aberta em 3 de março em nome de Jeová Alves de Sousa Jr., 27, que disse trabalhar no meio publicitário, em nome da Lanza Comunicação, do jornalista e consultor Luiz Lanzetta. Ele foi afastado da pré-campanha na semana passada, em meio à suspeita de produção de um dossiê contra José Serra (PSDB). A Lanza havia sido contratada pelo diretório nacional do PT para fazer a campanha de Dilma.
Um grupo de 36 pessoas trabalha para a Lanza em uma mansão alugada no Lago Sul, em Brasília, nas áreas de imprensa e internet da pré-campanha de Dilma. Produzem textos, acompanham a petista em viagens e eventos e alimentam o site. A maior parte desses profissionais recebe entre R$ 7.500 e R$ 11 mil mensais. Eles não mantêm vínculos empregatícios com a Lanza. Para efetuar a maioria dos pagamentos, a empresa recebe notas fiscais da Cinco Soluções, de acordo com a reportagem.
Sem secretária ou placa indicativa e com capital social de R$ 5.000, a Cinco Soluções é sediada na casa da mãe de Sousa Jr., um apartamento de 40 m2, no Gama, cidade-satélite a 35 km de Brasília. Segundo a Folha, em troca do recebimento das notas, os jornalistas pagam à Cinco Soluções 5% do valor da nota, emitida como serviço de jornalismo em nome da Lanza. Com as notas, a Lanza justifica seus gastos. A triangulação das notas pode representar sonegação de contribuição previdenciária.
Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da pré-campanha de Dilma informou que não se manifestará sobre o tema. Ainda segundo a assessoria, o contrato entre o PT e a Lanza está em processo de rescisão.
Jornalistas e técnicos que trabalham na pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República são remunerados por meio de notas fiscais frias emitidas por uma microempresa sem funcionários, cuja sede fica num apartamento residencial. Segundo reportagem publicada nesta sexta (11) pelo jornal "Folha de S.Paulo", as notas são emitidas pela Cinco Soluções.
Segundo o jornal, a empresa Cinco Soluções foi aberta em 3 de março em nome de Jeová Alves de Sousa Jr., 27, que disse trabalhar no meio publicitário, em nome da Lanza Comunicação, do jornalista e consultor Luiz Lanzetta. Ele foi afastado da pré-campanha na semana passada, em meio à suspeita de produção de um dossiê contra José Serra (PSDB). A Lanza havia sido contratada pelo diretório nacional do PT para fazer a campanha de Dilma.
Um grupo de 36 pessoas trabalha para a Lanza em uma mansão alugada no Lago Sul, em Brasília, nas áreas de imprensa e internet da pré-campanha de Dilma. Produzem textos, acompanham a petista em viagens e eventos e alimentam o site. A maior parte desses profissionais recebe entre R$ 7.500 e R$ 11 mil mensais. Eles não mantêm vínculos empregatícios com a Lanza. Para efetuar a maioria dos pagamentos, a empresa recebe notas fiscais da Cinco Soluções, de acordo com a reportagem.
Sem secretária ou placa indicativa e com capital social de R$ 5.000, a Cinco Soluções é sediada na casa da mãe de Sousa Jr., um apartamento de 40 m2, no Gama, cidade-satélite a 35 km de Brasília. Segundo a Folha, em troca do recebimento das notas, os jornalistas pagam à Cinco Soluções 5% do valor da nota, emitida como serviço de jornalismo em nome da Lanza. Com as notas, a Lanza justifica seus gastos. A triangulação das notas pode representar sonegação de contribuição previdenciária.
Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da pré-campanha de Dilma informou que não se manifestará sobre o tema. Ainda segundo a assessoria, o contrato entre o PT e a Lanza está em processo de rescisão.
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