O diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Masato, admitiu no fim da tarde desta quarta-feira (12) que ter aumentado em 80 vezes a vazão de água da Represa Paiva Castro, em Mairiporã, na Grande São Paulo, contribuiu para manter as áreas alagadas em Franco da Rocha, na mesma região. No entanto, segundo ele, se essa medida não tivesse sido tomada, havia risco de rompimento da barragem. “Aí é uma tsunami, um acidente muito maior.”
As águas liberadas na Represa Paiva Castro desembocam no Rio Juqueri, que passa por Franco da Rocha. Em entrevista coletiva na sede da empresa em Pinheiros, Zona Oeste da capital, Masato explicou que, normalmente, seguindo regras da Agência Nacional de Águas (ANA), a Sabesp libera da Paiva Castro 1m3/seg de água. Com a tempestade, o volume máximo de liberação chegou a 80m3/seg. “Isso foi uma das causas da permanência da enchente no Centro de Franco da Rocha”, disse Masato.
Por causa dos alagamentos, a Prefeitura da cidade decretou nesta quarta-feria situação de emergência. O presidente da Sabesp, Gesner Oliveira, ressaltou que a chuva foi “atípica” e que esse tipo de operação evita danos maiores. “As comportas só são abertas quando temos que manter um nível seguro e elas estão em um nível seguro”, afirmou ele sobre as barragens do estado administradas pela companhia.
As águas liberadas na Represa Paiva Castro desembocam no Rio Juqueri, que passa por Franco da Rocha. Em entrevista coletiva na sede da empresa em Pinheiros, Zona Oeste da capital, Masato explicou que, normalmente, seguindo regras da Agência Nacional de Águas (ANA), a Sabesp libera da Paiva Castro 1m3/seg de água. Com a tempestade, o volume máximo de liberação chegou a 80m3/seg. “Isso foi uma das causas da permanência da enchente no Centro de Franco da Rocha”, disse Masato.
Por causa dos alagamentos, a Prefeitura da cidade decretou nesta quarta-feria situação de emergência. O presidente da Sabesp, Gesner Oliveira, ressaltou que a chuva foi “atípica” e que esse tipo de operação evita danos maiores. “As comportas só são abertas quando temos que manter um nível seguro e elas estão em um nível seguro”, afirmou ele sobre as barragens do estado administradas pela companhia.
AVISO
Masato contou que a chuva forte começou às 22h de segunda-feira (10). Até as 4h de terça, a Paiva Castro continuava liberando 1m3/seg. Com o aumento da tempestade, a Sabesp decidiu aumentar essa vazão de água. "Seguramos até as 9h do dia 11. Aí tivemos que ampliar a descarga. Começamos a liberar 15m3/seg até as 15h. Depois, passou para 50m3/seg e, à meia-noite desta quarta, passamos para 80m3/seg."
Tanto Masato quanto Oliveira afirmaram que, a todo momento, a Defesa Civil de Franco da Rocha foi avisada e "sabia das operações". "A Sabesp tentou soltar o mínimo possível porque sabíamos que Franco da Rocha estava alagada", disse o diretor metropolitano. De acordo com ele, a solução para a região é a "canalização do Rio Juqueri".
Masato explicou ainda que a Represa Paiva Castro estava com 97% de sua capacidade operacional, quando a média é 45%. "A chuva foi intensa. Seguramos o que deu para segurar", reiterou ele, acrescentando que os técnicos da Sabesp devem, a partir de 19h ou 20h desta quarta, "dependendo da chuva", reduzir essa vazão para 10m3/seg.
Para Masato, "com exceção da Paiva Castro, todas as represas estão com volume operacional de 80%, que é suficiente para absorver as chuvas que venham a ocorrer".
Tanto Masato quanto Oliveira afirmaram que, a todo momento, a Defesa Civil de Franco da Rocha foi avisada e "sabia das operações". "A Sabesp tentou soltar o mínimo possível porque sabíamos que Franco da Rocha estava alagada", disse o diretor metropolitano. De acordo com ele, a solução para a região é a "canalização do Rio Juqueri".
Masato explicou ainda que a Represa Paiva Castro estava com 97% de sua capacidade operacional, quando a média é 45%. "A chuva foi intensa. Seguramos o que deu para segurar", reiterou ele, acrescentando que os técnicos da Sabesp devem, a partir de 19h ou 20h desta quarta, "dependendo da chuva", reduzir essa vazão para 10m3/seg.
Para Masato, "com exceção da Paiva Castro, todas as represas estão com volume operacional de 80%, que é suficiente para absorver as chuvas que venham a ocorrer".
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