As mudanças climáticas observadas nos últimos anos em nossa região,
principalmente, após o início da operação na hidrelétrica de Estreito, não
permitem mais que se tenha a certeza de uma enchente, mesmo que estejamos ainda
no período invernoso.
Nos últimos dias, as águas do rio Tocantins tendem a
baixar, estando entre 4 a 5 metros acima do nível normal, como explica Francisco
das Chagas Silva, o Chico do Planalto, Superintendente de Defesa Civil do
Município.
Segundo ele, é muito provável que não tenha mais uma enchente
considerada grande, que venha desalojar os ribeirinhos, “no entanto continuamos
monitorando diariamente as margens do rio para que não nos surpreendamos com uma
enchente”.
Chico do Planalto observa que desde o início do inverno, a Defesa
Civil do Município já toma todas as providências no que diz respeito ao
atendimento às pessoas que residem nas regiões que são constantemente atingidas
pelas águas, como os bairros do Curtume, Beira Rio, Caema e Leandra.
A Defesa
Civil fez o devido cadastramento das famílias moradoras em área de risco e
providenciou junto ao Sindicato Rural de Imperatriz – Sinrural, as instalações
dos barracões do Parque de Exposição Lourenço Vieira da Silva, para que as
famílias desabrigadas fossem ali alojadas.
A Secretaria de Infraestrutura
colaborou com a limpeza dos barracões e das ruas, bem como, recuperou a rede de
energia para que esta fosse utilizada no momento certo. A enchente não veio, mas
Chico do Planalto garante que sua equipe continua em alerta até o próximo mês de
maio.
Parceria – O superintendente de Defesa Civil fez questão de lembrar,
que fez uma visita ao Tenente-Coronel Baddy Mitre, comandante do 50º Batalhão de
Infantaria de Selva, a qual solicitou apoio no caso de uma enchente que venha
desabrigar os moradores das áreas de risco.
Chico do Planalto informou que o
comandante do 50 BIS foi muito receptivo, se colocando à disposição da Defesa
Civil, colocando também a disposição homens e caminhões, para ajudarem no
transporte das famílias, caso ainda haja uma enchente que venha
desabrigá-las. (Domingos Cezar/ASCOM)
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