A maioria resiste em não deixar suas casas mesmo correndo risco
A Prefeitura Municipal, por intermédio do prefeito Sebastião Madeira tem demonstrado sua preocupação e, resolver o sério problema de moradia, tão comum nas grandes cidades. Para tanto, ele tem priorizado que as famílias beneficiadas com casas populares do programa Minha Casa, Minha Vida, sejam oriundas das denominadas áreas de risco.
Área de risco, na compreensão da Superintendência Municipal de Defesa Civil são as margens dos riachos que cortam a cidade, mas, sobretudo, bairros como Curtume, Beira Rio, Caema e Leandra, os quais são tragados pelas águas do rio Tocantins durante o período invernoso, desde o tempo em que neles estavam instaladas as olarias que fabricavam telhas e tijolos artesanais.
Com o desaparecimento dessas olarias, esses bairros passaram a ser ocupados por famílias, que resistem em morar nesses locais em face sua proximidade com o centro da cidade. Mesmo assim, todos os anos técnicos da Defesa Civil visitam essas casas cadastrando seus proprietários para receberem assistência da Prefeitura durante o período invernoso.
As visitas também propiciam aos técnicos a observarem quem realmente está convivendo com o perigo de suas casas desabarem a qualquer momento em face sua proximidade com as ribanceiras do rio Tocantins, dos riachos do Meio e Bacuri, ou até mesmo das margens de uma enorme erosão que se formou no encontro das águas do riacho Bacuri com o rio Tocantins.
Na manhã da última quarta-feira (7), o superintendente municipal de Defesa Civil, Francisco das Chagas Silva, o Chico do Planalto, visitou uma área de risco numa erosão que se formou nas proximidades da foz do riacho Bacuri, a qual ameaça derrubar 22 casas dos arredores. Os técnicos já confirmaram que essas toscas moradias podem desabar a qualquer momento.
Chico do Planalto levou em sua companhia o promotor Jadilson Cirqueira, titular da Promotoria de Defesa do Meio Ambiente, técnicos da Defesa Civil e servidores da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social – Sedes, com o objetivo de fazer uma avaliação da situação das moradias, bem como de seus proprietários.
O promotor Jadilson Cirqueira visitou todos os moradores e solicitou que eles atendessem o chamamento da Prefeitura Municipal, por intermédio da Defesa Civil, para abandonarem suas casas, mas em contrapartida receberem casas do programa Minha Casa, Minha Vida. “Eles tem apenas que assinarem um documento concordando, que nós fazemos até a mudança deles”, garantiu Chico do Planalto.
Jadilson Cirqueira, por sua vez, ficou impressionado porque dos 22 proprietários, apenas 3 concordaram em deixar a área de risco para receberem uma casa nova em lugar seguro. “Trouxemos o promotor Jadilson Cirqueira para que ele pudesse constatar a resistência desses moradores, e também constatar que a Prefeitura Municipal está fazendo sua parte em prestar a necessária assistência a esses moradores”, concluiu Chico do Planalto. (Domingos Cezar/ASCOM)
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