
O presidente nacional da OAB entende que “o privilégio é uma agressão à sociedade civil brasileira. Agride a cidadania e desrespeita o trabalhador de um modo geral, que trabalha até 60 anos para conseguir uma aposentadoria, enquanto tem ex-governador que trabalhou pouco mais de dez meses, sem contribuir nada para o estado e vai receber muito mais. É algo que avilta todos nós e precisa ser corrigido”.
Os ex-governadores recebem o benefício, podendo chegar a R$ 22 mil, em virtude de leis aprovadas nas Assembléias Legislativas. O pagamento é proibido pela Constituição Federal, o que vem motivando ações na Justiça.
PIONEIRISMO
Segundo o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Sergipe, Carlos Augusto Monteiro Nascimento, o Estado de Sergipe foi pioneiro quanto ao enfrentamento às leis estaduais sobre a aposentadoria de ex-governadores e seus dependentes.
“A OAB Sergipe vê com otimismo a procedência das ações de inconstitucionalidade, enviando a matéria para a Comissão de Assuntos Constitucionais, que opinou e deu encaminhamento ao Conselho Federal, que começou a fazer outras pesquisas em outros estados”, informa.
Para Carlos Augusto Nascimento, o benefício fere o princípio da igualdade e da isonomia. “O brasileiro trabalha dezenas de anos para conquistar a aposentadoria e por conta de legislações estaduais, ex-governadores se aposentam em pouco tempo. Fazendo uma analogia, é uma grave ofensa ao princípio da igualdade”, ressalta o presidente da OAB enfatizando que os poderes legislativos podem se antecipar e pedir a revogação das legislações.
“A OAB Sergipe vê com otimismo a procedência das ações de inconstitucionalidade, enviando a matéria para a Comissão de Assuntos Constitucionais, que opinou e deu encaminhamento ao Conselho Federal, que começou a fazer outras pesquisas em outros estados”, informa.
Para Carlos Augusto Nascimento, o benefício fere o princípio da igualdade e da isonomia. “O brasileiro trabalha dezenas de anos para conquistar a aposentadoria e por conta de legislações estaduais, ex-governadores se aposentam em pouco tempo. Fazendo uma analogia, é uma grave ofensa ao princípio da igualdade”, ressalta o presidente da OAB enfatizando que os poderes legislativos podem se antecipar e pedir a revogação das legislações.
AÇÕES
Não é somente a OAB que está repudiando as chamadas pensões vitalícias. A Procuradoria Geral da República está fazendo um levantamento sobre casos semelhantes aos que já foram divulgados e também pode recorrer.
REFLEXIÇÃO MINHA: Se não bastasse os rombos e fraudes patrocinada por uma grande maioria desses que governa os estados, ainda tem direito a uma aposentadoria, seus patrimônios crescem assustadoramente, e ainda fica com uma aposentadoria vitalícia, esse não é o Brasil que precisamos, nem o Maranhão que queremos.