sábado, 26 de março de 2011

BLOGUEIRO BALEADO CONTINUA INTERNADO

Fonte: G1

O blogueiro Ricardo Gama, baleado na manhã de quarta-feira (23), em Copacabana, na Zona Sul do Rio, continua internado na tarde deste sábado (26), na UTI neurológica do Hospital Copa D'Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo a unidade de saúde, ele já respira sem ajuda de aparelhos e apresenta boa evolução pós-operatória.
Ainda de acordo com o último boletim médico divulgado pelo hospital, o estado de saúde de Ricardo Gama continua grave, mas estável. Ele não tem previsão de alta.

Na quarta-feira, o blogueiro passou por uma cirurgia de quatro horas após ser atingido por dois tiros na cabeça e um no peito, perto da Rua Santa Clara. Ricardo Gama foi socorrido por moradores da região. Segundo testemunhas, os disparos foram feitos por um homem que passou num carro prata. A polícia ainda investiga os motivos do crime.

INVESTIGAÇÃO:
A polícia tenta identificar o criminoso responsável pelos disparos. Segundo as investigações, os motivos do crime podem ter sido os artigos que a vítima escrevia numa página da internet. Ricardo Gama mantém uma página onde posta vídeos, fotos e textos. Nos artigos, o blogueiro costuma fazer diversos tipos de críticas.
"Nós temos ali várias pessoas que poderiam ter se sentido ofendidas", disse o delegado Bruno Giladerte.
O crime ocorreu na Travessa Moacyr Deriquem, que liga o Bairro Peixoto à Rua Santa Clara, um local considerado tranquilo em Copacabana. Imagens feitas pelas câmeras de segurança da rua deverão ajudar a polícia a identificar o criminoso.

Segundo testemunhas, os disparos foram feitos por um homem que passou num carro prata, no fim da manhã.

HORA DO PLANETA


Blog: Luis Cardoso


Mais de 4 mil cidades de 130 países do mundo vão apagar as luzes hoje (26) entre 20h30 e 21h30 para chamar a atenção para as mudanças climáticas. No Brasil, cerca de 100 cidades vão aderir ao “apagão” da Hora do Planeta, iniciativa liderada pela organização não governamental WWF. Em 2010, o evento mobilizou mais de um milhão de pessoas.
Ao redor do planeta, ícones como a Torre Eiffel, em Paris, a roda-gigante London Eye, e o relógio Big Ben, em Londres, a Acrópole, em Atenas, e o edifício Empire State, em Nova York, terão as luzes apagadas na noite de hoje.

No Rio de Janeiro, cidade sede do evento no Brasil, serão apagadas as luzes do Cristo Redentor, dos Arcos da Lapa, da orla da Praia de Copacabana. Às 20h30, na Lapa, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, vão desligar simbolicamente as luzes da cidade para dar início à participação do Brasil na mobilização global.

Na Bahia, participarão o Tribunal de Justiça do estado, o Palácio Thomé de Souza, o Elevador Lacerda, as estátuas dos Orixás no Dique do Tororó, a Praça Castro Alves, a estátua do Cristo e o Farol da Barra.
Já em Brasília, ficarão no escuro na noite deste sábado o Palácio do Buriti e Anexo, o Memorial JK, o Teatro Nacional, a Catedral, o Museu do Índio, o Complexo Cultural da República e a Ponte JK.

A superintendente do WWF Brasil, Regina Cavini, lembra que a Hora do Planeta é um ato simbólico para alertar para os impactos do aquecimento global e os desafios globais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, que agravam o problema.

“É uma hora para mobilização em prol do planeta, para fazer uma reflexão sobre a relação com a natureza, com os hábitos de consumo, sobre o que é possível pode fazer pra mudar. A humanidade tem um longo caminho ainda a ser seguido, de controlar as emissões de gases de efeito estufa”, disse.

Além do apagar de luzes por uma hora, a campanha quer estimular mudanças de hábito e a mobilização permanente de cidades e organizações por medidas sustentáveis, como a coleta seletiva de lixo e o uso de transportes menos poluentes. “É um movimento de engajamento bastante amplo, para dizer sim a um planeta mais sustentável”, acrescenta Regina.

No Brasil, o primeiro minuto da Hora do Planeta será de silêncio, em homenagem às vítimas do terremoto e do tsunami que atingiram o Japão e às famílias atingidas pelas enchentes no Rio de Janeiro e em outros estados.