
Os senadores aliados ao presidente Lula foram orientados pelo governo Lula a não comparecer à reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) que votaria os convites à candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e à ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra para explicar as denúncias de tráfico de influência na pasta.
Segundo o senador Eduardo Suplicy (PT), o pedido partiu do ministro Alexandre Padilha. "Houve, da parte do ministério [de Relações Institucionais], a orientação para que não houvesse a presença hoje", afirmou Suplicy.
Uma reunião da CCJ do Senado foi convocada na manhã desta quarta-feira pelo presidente da comissão, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), para discutir os requerimentos de autoria de seu colega Álvaro Dias (PSDB-PR). A sessão não foi aberta por falta de quórum.
Dias argumentou que os senadores governistas poderiam ter usado a maioria para rejeitar os requerimentos, mas preferiu o "boicote" para evitar o "desgaste político".
Dias argumentou que os senadores governistas poderiam ter usado a maioria para rejeitar os requerimentos, mas preferiu o "boicote" para evitar o "desgaste político".
Como Dilma e Erenice não são mais ministras, elas podem ser apenas convidadas a falar. Não cabe convocação obrigatória pela Casa.
"É evidente que há um receio com relação ao desgaste eleitoral inevitável. Não há o desejo de aprofundar investigações, para que não se revele fatos que podem comprometer ainda mais a imagem do governo", defendeu Dias.
"É evidente que há um receio com relação ao desgaste eleitoral inevitável. Não há o desejo de aprofundar investigações, para que não se revele fatos que podem comprometer ainda mais a imagem do governo", defendeu Dias.
"Manobraram e mandaram recado. Faz parte do jogo político", afirmou Torres.
Esse é o PT, credo em cruz tres vezes!!!!!!!!!!!!!
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